1) A Festa de Reis (antigamente) era feita no meio da rua com barracas, parque de diversão e orquestra. Zé Ivo colocava uma mesa com loção, espelho, pente, desodorante, talco e (apenas) um isqueiro (muito brilhoso na cor de ouro para chamar os fregueses). Ele não vendia. Era no sorteio. Tinha uns papeizinhos dobrados com o nome do prêmio (escrito à mão), dentro de um saquinho de plástico. Beto de Bastião Pé de Foice (que tinha vindo de Serra Caiada e era muito esperto) escreveu num papelzinho o nome "isquêro" e fez que tirava do saquinho e mostrou a Zé Ivo para receber o prêmio. Zé Ivo olhou, e reagiu: "Esse não tava aqui não!!!".
2) Domício tinha 02 times (Guarani e Palmeiras). Pra controlar a entrega do material e recolher depois do jogo, ele anotava o número da camisa e o nome do jogador. Um dia, faltou uma camisa. Foi na relação, que ele mesmo escrevia, e estava escrito: "Dagoja". Ele chamou Genival (seu ajudante) e perguntou: "Quem danado é esse jogador?" E Genival consertou: "Homi, isso é Das Chagas".
3) Júnior Gererê foi a Juazeiro pagar uma promessa (todo vestido de marrom escuro). Passou numa feirinha de ambulantes e o vendedor ofereceu a 1,00 (um real) um copo e gravado o nome. Gererê disse: "Vou levar sete copos e anote os nomes dos meus amigos!!!" O vendedor começou a gravar: "Timbu, Galo, Zimba, Tiziu, Olho de kombi, Júnior Barroca e Tambor de Peba". O vendedor olhou pra ele e disse: "Me diga uma coisa: qual foi o cartório que registrou esses bichos???".
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